A agência norte-americana decidiu lançar o desafio e está disposta a pagar US$ 1,5 milhão — cerca de R$ 3 milhões na cotação atual — para quem conseguir apresentar a melhor proposta do transporte do futuro ideal. E não é preciso nem mesmo desenvolver o veículo, uma vez que basta apresentar o conceito.
De acordo com a NASA, a ideia é fazer com que as pessoas criem alternativas inteligentes sobre o que um carro autônomo — ou seja, sem motorista — deve e pode fazer, além de definir algumas regras de trânsito e de segurança entre esse tipo de equipamento. Um exemplo de resposta que a agência procura é um tipo de inteligência artificial que consiga identificar e evitar outro veículo mesmo sem a intervenção humana.
Como participar?
Não é porque você não precisa colocar um carro para voar sobre a sua cidade que o desafio vai ser simples. Para começo de conversa, é necessário enviar um documento de até cinco páginas explicando suas ideias para tornar o sistema de pilotagem inteligente algo viável.
Como dito, não basta somente pensar no carro voador em específico, mas na forma com que ele vai lidar com o trânsito. Além de evitar outros dispositivos semelhantes, é preciso levar em consideração outras questões, seja como se comportar durante um congestionamento ou elementos de segurança — que envolvem até mesmo outros tipos de veículos aéreos, como aviões e helicópteros. Quer ganhar US$ 1,5 milhão? Pense em formas de evitar acidentes com uma tecnologia que ainda não existe.
Para filtrar as propostas até chegar àquela que será, de fato, a escolhida, a NASA irá realizar várias etapas eliminatórias de "testes". Na primeira fase, por exemplo, os conceitos devem partir do pressuposto que os demais carros voadores são equipados com o mesmo sistema de comunicação e de localização, o que deixa tudo mais fácil.
Em um segundo momento, porém, essa uniformização sai de cena e é preciso imaginar uma forma de fazer com que esses dispositivos autônomos se reconheçam, mantenham uma distância segura e ainda utilizem um tipo de comunicação verbal para se comunicar com o controle de tráfego aéreo. Realmente, muito mais complexo.
Enfim, boa sorte a todos os competidores e, mais do que R$ 3 milhões em sua conta, esperamos ver o tão esperado carro dos Jetsons passeando por aí — e sem medo de que um deles caia em nossas cabeças.
Em um segundo momento, porém, essa uniformização sai de cena e é preciso imaginar uma forma de fazer com que esses dispositivos autônomos se reconheçam, mantenham uma distância segura e ainda utilizem um tipo de comunicação verbal para se comunicar com o controle de tráfego aéreo. Realmente, muito mais complexo.
Enfim, boa sorte a todos os competidores e, mais do que R$ 3 milhões em sua conta, esperamos ver o tão esperado carro dos Jetsons passeando por aí — e sem medo de que um deles caia em nossas cabeças.
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